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Avião com ex-senador boliviano asilado no Brasil cai em Goiás


Dom 13/8/2017 - Atualizado 17/8/2017 12:19h - Um avião de pequeno porte caiu no início da noite deste sábado, 12, no aeroclube de Luziânia, cidade goiana no entorno do Distrito Federal, a cerca de 200 quilômetros de Goiânia. A aeronave Inpaer Excel matrícula PU-MON ficou destruída e o piloto, Roger Pinto Molina, de 58 anos, único ocupante, saiu gravemente ferido. Molina foi senador na Bolívia pelo Plano de Progresso para a Bolívia – Convergência Nacional, partido de extrema direita.

Ele se tornou conhecido no Brasil em 2012 quando, acusado no governo Evo Morales por irregularidades como dano econômico ao Estado, estimados na época em US$ 1,7 milhões, em mais de 20 processos, se refugiou na embaixada do Brasil em La Paz. Conseguiu asilo no Brasil no ano seguinte sob alegação de perseguição política. Sua fuga para o Brasil, transportado de carro pela fronteira boliviana em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, causou dissabores ao governo brasileiro e levou à demissão do então ministro das relações exteriores, Antônio Patriota.


O ex-senador também foi lembrado em 2016, dessa vez por conta do acidente com o avião da Chapecoense, na Colômbia, por ser sogro do piloto da aeronave, Miguel Quiroga.

Queda. O avião com Molina tinha pousado no aeroclube de Luziânia para um rápido abastecimento. Assim que a operação terminou a aeronave decolou, mas caiu próximo da pista.

O Corpo de Bombeiros de Luziânia prestou socorro ao piloto que ficou preso às ferragens. Ele foi removido com várias lesões e transportado de helicóptero para o Hospital de Base de Brasília. Molina sofreu traumatismo craniano, trauma de face e abdômem, além de uma parada cardiorrespiratória.

Não resistiu aos ferimentos

Morreu às 4h43 de ontem (16/8) o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava internado no Hospital de Base de Brasília desde sábado, quando o avião de pequeno porte que pilotava caiu na região do aeroclube de Luziânia, em Goiás.

Molina vivia na capital federal desde 2013, quando saiu clandestinamente de seu país após viver por 15 meses na Embaixada do Brasil em La Paz.

Molina estava sozinho no avião.

Molina, que foi senador pela coalizão Plano de Progresso para a Bolívia – Convergência Nacional, partido de direita, tornou-se conhecido no Brasil em 2012, quando se refugiou na embaixada brasileira em La Paz. Ele era acusado pelo governo de Evo Morales de cometer irregularidades como dano econômico ao Estado, estimado na época em US$ 1,7 milhão, e respondia a mais de 20 processos.

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