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Piloto de A330 da Air Seychelles faz manobra para evitar possível colisão com A380 da Emirates


Qui 20/7/2017 - Um piloto italiano da Air Seychelles efetuou uma manobra que impediu que o avião que pilotava de conflitar com outra aeronave que voava na direção oposta.

Tudo aconteceu na sexta passada (14/7), quando um Airbus A380 (que pode levar até 615 passageiros), matrícula A6-EOT da Emirates, voo EK-703, que havia partido de Dubai com destino às Ilhas Maurício estava em rota no nível FL400, a cerca de 160nm a norte do aeroporto. O ACC autorizou o Emirates a descer inicialmente para 38 mil pés, cerca de 11 mil metros, para iniciar a aproximação à ilha, só que a tripulação entendeu FL360.

Ao mesmo tempo, um Airbus A330 da Air Seychelles matrícula S7-VDM, voo HM-54, que pode transportar até 277 pessoas, tinha descolado das ilhas Maurício com destino à Mahe Island (Seychelles) e estava em ascensão para o nível FL370 na direção oposta ao voo da Emirates.

As tripulações dos dois aviões chegaram a ter contato visual e receberam avisos de resolução TCAS, obrigando o piloto italiano do Airbus A330 a fazer uma curva à direita para evitar uma possível colisão.

Os dados de posição dos transponders de ambas as aeronaves sugerem que a separação horizontal entre as aeronaves foi de cerca de 7,5nm (13 km) quando ambas as aeronaves passaram pelo nível FL360 a uma separação vertical de 0 pés e cerca de 4nm (7,4 km) quando a separação vertical entre as aeronaves atingiu 1000 pés novamente.

Um porta-voz da Air Seychelles elogiou a rápida ação do piloto da companhia, o comandante italianho Roberto Vallicelli, e do copiloto Ronny Morel, natural das Seychelles, que operavam o voo HM-054. "O treino e os protocolos de operações entraram em ação, o que demonstra a exigência do treino a que são submetidos os pilotos da Air Seychelles. Elogios pelo que fizeram", informou a companhia em comunicado.

Já a Emirates admitiu ter recebido um relatório sobre o "episódio" que aconteceu no dia 14 de julho, relativo a uma "separação de aviões" que envolveu o voo EK703 da companhia enquanto sobrevoava o espaço aéreo das Ilhas Maurício, tendo garantido que irá colaborar numa eventual investigação. "A segurança dos nossos passageiros e da nossa tripulação é da maior importância", frisou a companhia.

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