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Vítimas saíram de Pará de Minas para um encontro de aviões em Furnas.
Queda ocorreu às 15h na região de Guapé, no Sul do estado.

Anna Lúcia SilvaDo G1 Centro-Oeste de Minas
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Avião monomotor cai no Lago de Furnas, na região de Guapé, no Sul de Minas (Foto: Corpo de Bombeiros)

A queda do monomotor no Lago de Furnas, em Guapé, no Sul do Estado, na tarde deste sábado (30), ocorreu durante uma tentativa de pouso. A informação foi dada ao G1 por familiares das vítimas. O acidente terminou com a morte de Helênio Antônio Lara, de 55 anos, e o filho, Samuel Henrique Campos de Freitas Lara, de 17 anos, moradores de Itaúna, no Centro-Oeste.

Helênio era empresário e engenheiro industrial. Ele mesmo construiu a aeronave ao longo de seis anos. Os dois haviam saído de Pará de Minas, onde a aeronave costuma ficar, para um encontro de aviões em Furnas. Nas redes sociais, Helênio informou por meio de um dispositivo que estava no Lago de Furnas. Tempos depois a publicação, o avião caiu no lago.
Pai e filho, vítimas do monomotor que caiu em Guapé (Foto: Alexandre Campos/Divulgação)

Primo de Samuel, Alexandre Campos contou ao G1 que os dois já haviam chegado no destino. “Eles já tinham pousado, mas levantaram voo de novo para terem uma vista aérea da barragem. Quando foram pousar novamente o avião caiu", disse.

A aeronave ficava em Pará de Minas porque Itaúna não tem aeroporto. O modelo construído por Helênio tinha 70 horas de voo. "O primeiro voo deste avião foi em janeiro do ano passado. Helênio era piloto há 20 anos, e o Samuel já tinha passado por duas provas para aprender pilotar. Samuel só estava esperando ter 18 anos para se tornar piloto", disse Campos.

Helênio deixa duas filhas, Sofia Campos e Sara Campos, de 19 e 21 anos, respectivamente. Ele morava com os três filhos em Itaúna. A esposa dele já havia falecido em 2013.

Queda em Guapé
O monomotor caiu por volta de 15h no Lago de Furnas, em Guapé. Segundo a assessoria de comunicação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave CB-12 Curumim II, de prefixo PU-HLA, estava registrada no órgão como aeronave experimental e, por isso, não registrava planos de voos.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Aeronáutica, já foi acionado. Até que os técnicos do Cenipa cheguem ao local, os corpos não serão retirados, conforme informou o Corpo de bombeiros. Ainda não há informações sobre como o acidente teria acontecido.
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